🚨 NÃO AO DESMONTE DA SAÚDE PÚBLICA EM SÃO PAULO!

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O governo Tarcísio (PLC 49/2025) quer extinguir a FURP, maior laboratório público da América Latina e patrimônio do povo paulista. A medida ameaça:

O fornecimento de medicamentos essenciais como os de tuberculose e hanseníase;

O SUS, que terá aumento nos custos;

A soberania sanitária, nos tornando dependentes da indústria privada;

480 trabalhadores que serão demitidos.

Não se trata de gestão, mas de entregar o patrimônio público à especulação imobiliária e aos interesses da indústria farmacêutica.

📢 A bancada do PT na ALESP, em audiência pública realizada em 21/10, reafirmou posição firme contra a extinção da FURP.

✊ O Setorial de Saúde do PT de São Paulo convoca movimentos sociais, sindicatos, conselhos de saúde e a sociedade a resistirem.

👉 A saúde não é mercadoria. Em defesa da FURP, em defesa do SUS!

Assinam:
Pedro Tourinho, coordenador estadual
Pedro Santinho, coordenador municipal
Flávia Anunciação, adjunta

Nota do Setorial de Saúde do PT em Defesa da FURP e do SUS: Não ao Desmonte da Saúde Pública em São Paulo!

O Setorial Estadual e da Capital de Saúde do Partido dos Trabalhadores de São Paulo vem a público denunciar e manifestar seu mais veemente repúdio ao Projeto de Lei Complementar 49/2025, de autoria do governador Tarcísio de Freitas. Esta proposta representa um dos mais graves ataques já perpetrados contra o Sistema Único de Saúde (SUS) em nosso estado, ao decretar a extinção da Fundação para o Remédio Popular (FURP), o maior laboratório farmacêutico público da América Latina e um pilar essencial da assistência farmacêutica no Brasil.
A justificativa apresentada pelo governo, baseada em supostos déficits operacionais e ineficiência, é uma farsa que não resiste à análise dos fatos.

A verdade é que a FURP vem sendo vítima de um projeto deliberado de sucateamento e esvaziamento, iniciado em gestões anteriores e aprofundado agora, com o objetivo de criar uma narrativa de fracasso para justificar sua privatização e o desmonte. Até 2015, a fundação operava com o triplo de funcionários e produzia 2,5 bilhões de medicamentos por ano, demonstrando sua plena capacidade e importância estratégica.

O PLC 49/2025 não visa otimizar a gestão da saúde, mas sim entregar um patrimônio público valiosíssimo à especulação imobiliária e aos interesses privados da grande indústria farmacêutica. O projeto autoriza explicitamente a venda do terreno da unidade de Guarulhos, uma área de 192 mil m² em localização estratégica, ao lado da Via Dutra e de uma futura estação de metrô, cujo valor de mercado é exponencial. Fica claro que o verdadeiro objetivo é liquidar um ativo público para beneficiar interesses privados, em detrimento da saúde da população.

A extinção da FURP trará consequências devastadoras e imediatas para o povo paulista e brasileiro:

Risco de Desabastecimento Crítico: A FURP é a única produtora nacional de medicamentos essenciais para o tratamento de doenças negligenciadas como tuberculose e hanseníase. Seu fechamento criará um vácuo de fornecimento, desestruturando programas de saúde consolidados e colocando em risco a vida de milhares de pacientes que dependem desses tratamentos.

Aumento Generalizado dos Custos para o SUS: Ao produzir medicamentos a baixo custo, a FURP funciona como uma âncora de preços, forçando os laboratórios privados a reduzirem suas margens nas licitações públicas. Sem a FURP, o custo de aquisição de medicamentos para prefeituras, para o estado e para o governo federal irá disparar, drenando recursos preciosos do SUS que poderiam ser investidos em outras áreas da saúde.

Perda de Soberania Sanitária: Em um mundo de cadeias de suprimentos instáveis, ter a capacidade de produção farmacêutica nacional é uma questão de segurança e soberania. Extinguir o maior laboratório público do continente é um retrocesso estratégico que nos tornará mais dependentes de corporações multinacionais e da variação de preços do mercado internacional.

Impacto Social: O projeto ignora o destino de 480 trabalhadores celetistas, que serão sumariamente demitidos, demonstrando um profundo descaso com os funcionários que dedicaram suas vidas ao serviço da saúde pública.

O Partido dos Trabalhadores não se calará diante deste crime contra a saúde pública. Conclamamos todos os movimentos sociais, conselhos de saúde, sindicatos, parlamentares e a sociedade civil a se mobilizarem para barrar este projeto na Assembleia Legislativa. A FURP não é um problema, é uma solução. Ela é um patrimônio do povo de São Paulo e um instrumento vital para a garantia do direito universal à saúde.

Reforçamos, ainda, que a bancada do PT na ALESP, que propôs o debate em audiência pública realizada em 21/10, posicionou-se firmemente contra a extinção da FURP, demonstrando que este é um compromisso coletivo e coerente de nossa militância e de nossa representação parlamentar.

A saúde não é mercadoria! Em defesa da FURP, em defesa do SUS!

Setorial de Saúde do Partido dos Trabalhadores – São Paulo
Pedro Tourinho, coordenador do setorial estadual de saúde
Pedro Santinho, coordenador do setorial municipal de São Paulo
Flávia Anunciação, coordenadora adjunta

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