Ato reúne movimentos sociais contra as privatizações de Doria

0
1222

Fórum em Defesa da Cidade reúne movimentos sociais e partidos políticos de oposição ao governo Doria para barrar cheque em branco para privatizações

Na tarde desta terça-feira, 1°/8, o Fórum em Defesa da Cidade realizou o ato São Paulo Não Está à Venda, contra os projetos de privatização do prefeito João Doria. O evento reuniu movimentos sociais, entidades e partidos políticos de oposição como eixo central de reivindicação garantir as audiências públicas regionais e aprovar um PL para realização de plebiscito antes de qualquer privatização.
Paulo Fiorilo, presidente do Diretório Municipal do PT da Capital, destacou a unidade das forças que estão contra as privatizações na cidade. “Foi um ato unificado, que reuniu todos os partidos e movimentos que são contra as privatizações”, explicou o dirigente.
Em seu discurso, o vereador Antonio Donato, Líder da Bancada do PT, falou da importância da mobilização popular para barrar os desmando do prefeito tucano. “Ele tem maioria aqui na Câmara Municipal e se for uma votação a frio, lá dentro, sem ninguém, ele vai ganhar. Mas se o povo participar, se o povo estiver vigilante, se o povo estiver mobilizado, nós vamos virar esse jogo”, disse o líder petista.
“Aqui em São Paulo nós estamos vendo silenciosamente ele [João Doria] fechar serviços”, denunciou a vereadora Juliana Cardoso no carro de som. Ela afirmou ter recebido diversas ligações em seu gabinete falando sobre o esvaziamento das políticas públicas que atendem à população mais vulnerável.
Já o vereador Eduardo Suplicy reiterou a importância de que a população seja ouvida para decidir sobre o plano de desestatização e mandou um recado ao prefeito João Doria: “Se ele se considera um gestor ele precisa dar exemplo de bem administrar as coisas públicas”.
No final da tarde, o presidente da Câmara, vereador Milton Leite (DEM, partido da base do governo Doria) recebeu uma comissão de manifestantes e parlamentares para ouvir as reivindicações.
“Pedimos para que fosse votado um dos projetos que tratam de plebiscito antes da votação de qualquer privatização. Mas objetivamente o presidente se comprometeu apenas em realizar uma audiência pública sobre o substitutivo que o governo deve apresentar ao projeto 368/2017, além de promover o debate em um sábado, com tempo estendido de discussão”, explicou o vereador Alfredinho, que participou da reunião, ao lado da vereadora Juliana Cardoso, dos vereadores Eduardo Suplicy e Toninho Vespoli, e de representantes de movimentos sociais.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!