Audiência pública vai debater fechamentos das AMAs

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O mandato da vereadora Juliana Cardoso protocolou requerimento na Comissão de Saúde da Câmara Municipal, na última sexta-feira (6), solicitando realização de audiência pública para debater o Plano de Reestruturação da Saúde e o fechamento de oito AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) na região de Itaquera.
A apresentação do requerimento foi motivada pelas informações do secretário Municipal de Saúde, Wilson Pollara, durante debate realizado em setembro no Sindicato dos Médicos de São Paulo quando anunciou a transformação de oito AMAs em Unidades Básicas de Saúde (UBS). O secretário também informou que permanecerão apenas duas AMAs em Itaquera, uma de especialidades e outra de pronto atendimento.
A diferença desses equipamentos é que as AMAs realizam pronto atendimento para casos de baixa complexidade com clinico geral e pediatra, além de exames de sangue e urina. Já nas UBS as consultas têm que ser agendadas. Matérias veiculadas no jornal Agora e na revista Carta Capital confirmam o plano de reestruturação e o fechamento das oito AMAs
em Itaquera: Itapema, Jardim Brasília, Cidade Líder 1, Vila Carmosina, Boni 1 e 3, Parada 15 de Novembro e Águia de Haia.
Para a vereadora Juliana Cardoso o plano de reestruturação da gestão Doria é mais abrangente e vai além do fechamento das AMAS. “Os prontos-socorros de hospitais também vão fechar as suas portas, deixando a população sem atendimento de urgência. A
justificativa é que o atendimento será realizado pelas UPAs [Unidades de Pronto Atendimento], mas até o momento existem apenas três equipamentos deste tipo construídos na gestão Haddad: Itaquera, Campo Limpo e Vila Santa Catarina”, comenta a
vereadora. “E o pior. Dos R$ 124 milhões previstos no orçamento deste ano para construção das UPAs, nenhum centavo foi investido até agora”.
ATO PÚBLICO – Diante desse quadro, o Fórum de Saúde da Zona Leste está organizando ato público no dia 23 de outubro (segunda-feira), às 9h, na AMA Itaquera: Rua Américo Salvador Novelli, 265 para defender esse tipo de unidade e protestar contra o fechamento desses equipamentos.

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