Nota da Bancada do PT – Por uma gestão pública em defesa da vida

0
1612

Desde o início da pandemia covid-19, em março de 2020, a bancada do PT na Câmara Municipal de São Paulo atuou na defesa da vida dos paulistanos, seja no diálogo com a população no território, na fiscalização dos serviços públicos, bem como a apresentação de mais de (40) quarenta Projetos de Leis, diversas emendas, requerimentos de informação e ofícios, com o intuito de acompanhar e minimizar os efeitos da pandemia na vida da população.

Aprovamos a Lei nº 17.504 em novembro de 2020 que instituía o auxílio emergencial, avançando para a implantação da renda básica de cidadania para todos os cidadãos e cidadãs, atendendo a população mais vulnerável da cidade.

No que se refere à educação, apresentamos diversas proposições com o objetivo de preparar as unidades escolares para este momento difícil para os profissionais da área, os bebês, crianças, jovens, adultos e familiares, que trabalharam muito durante todo o ano de 2020, mesmo sem as condições mínimas de trabalho e estudo.

Cobramos o aproveitamento das escolas vazias devido as aulas remotas, a adequação dos prédios e plano de reformas estruturais das escolas, os equipamentos técnicos para auxiliar no ensino remoto e a manutenção do isolamento social, como forma de conter a ampliação da contaminação, sobretudo nas periferias de São Paulo.

O governo do Prefeito Bruno Covas parece ter se rendido a interesses pouco republicanos de uma parcela empresarial da cidade, e segue se distanciando cada vez mais da defesa da vida da população. Os testes na rede municipal de ensino foram encerrados com cumprimento de apenas 17% da meta proposta, as reformas essenciais não foram feitas e os equipamentos técnicos como tablets, computadores e chips não chegaram ainda para a comunidade escolar, além dos atrasos no repasse dos valores do cartão merenda, bem como a ampliação do benefício para todos os estudantes matriculados na rede municipal de Ensino.

Com mais de 247 mil mortes no país, casos em franca ascensão e diversas cidades do Estado de São Paulo com 100% dos leitos ocupados, o prefeito Bruno Covas decreta o retorno das aulas presenciais, expondo milhares de pessoas, em especial nas periferias e extremos da cidade, à contaminação e morte por covid-19. Não foram poucos os alertas de entidades ligadas à educação como o CRECE, Sindicatos e Fóruns e especialistas que foram unanimes sobre a paralisia do governo.

Entramos no ano de 2021 com um cenário ainda pior, as incertezas e falta de transparência no plano nacional de vacinação e uma disputa ineficaz e contraproducente entre o Presidente da República Jair Bolsonaro, negacionista, e o Governador João Doria, já em disputa eleitoral, vão levando a população brasileira, para a extrema pobreza e morte.

É preciso mudar esta lógica de gestão da morte e estabelecermos um pacto federativo direcionando os esforços para uma gestão pública em defesa da vida e da população.

Portanto, é primordial a manutenção do auxílio emergencial para a população em vulnerabilidade, testagem em massa e transparência dos dados e vacina para todas e todos pelo SUS, – com prioridade aos profissionais de Educação, além de segurança sanitária para a comunidade escolar.

EDUARDO MATARAZZO SUPLICY
LÍDER DA BANCADA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!