A POLÍTICA EDUCACIONAL DE DESTRUIÇÃO DA EDUCAÇÃO PUBLICA

0
1352

A POLÍTICA EDUCACIONAL DE DESTRUIÇÃO DA EDUCAÇÃO PUBLICA

Nas últimas semanas, começamos a sentir as consequências de uma política educacional que visa acabar com a Escola Pública, com objetivos claros de terceirização e Privatização da Educação. Isso tanto no governo federal, como estadual e municipal, que ficou ainda mais evidente com a pandemia do Covid-19.

Desde o início da pandemia, nós da bancada do PT alertamos sobre a necessidade de um plano efetivo para proteger a comunidade escolar. Uma proteção que passasse pelo cuidado com a educação nesse período, pela vacinação de toda comunidade escolar, como acesso e condições do ensino remoto, com o fornecimento de equipamentos tecnológicos e acesso à internet para todos e o acolhimento das famílias, Estudantes e Profissionais da Educação.

Ao contrário disso, o Governo Federal através do MEC (Ministério da Educação) cortou verbas da Educação e não apresentou nenhum programa ou destinou recursos extras as escolas para reduzir os prejuízos na aprendizagem de nossos bebês, crianças pequenas, jovens e adultos. Também vetou programas de entrega de computadores, tablets e internet, precisando, acertadamente que o Congresso Nacional derrubasse o veto.

Na rede Estadual de São Paulo, entre “lives” e pronunciamentos em redes sociais, o Secretário de Educação do Estado, tenta implementar uma “Educação Integral” e um “Novo Ensino Médio” que nem Estudantes e Professores tem clareza de como funciona para além dos “Slides” apresentados pela SEDUC-  SP (Secretaria Estadual de Educação de São Paulo), compartilhados pelos Whatsaps.

E esta NÃO POLÍTICA EDUCACIONAL se estende para o município de São Paulo, uma espécie de “Transposição didática” das confusões e falta de comunicação criadas pelo MEC e SEDUC-SP.

Só no último mês a SME-SP (Secretaria Municipal de Educação de São Paulo) reeditou várias vezes as mesmas INSTRUÇÕES NORMATIVAS, COMO A DO CALENDÁRIO ESCOLAR E DA SALA DE LEITURA.

Este tipo de gestão gera confusão na comunidade escolar e tem desdobramentos sério na escola e no processo de ensino e aprendizagem.

A respeito das mais 14.000 crianças sem matricula no 1º ANO, na rede pública, apresentamos Requerimento de Informação no fim de janeiro, através do mandato da nossa Vereadora Juliana Cardoso, a respeito deste descompasso entre a SEDUC- SP e SME- SP!

E fica a pergunta! Falta GESTÃO e INOVAÇÃO nas Secretarias de Educação do Estado e Município de São Paulo?

Na reportagem publicada pela Folha de São Paulo, em 08 de fev. de 2022 com manchete: “Sobe para 41% fatia das crianças de 6 a 7 anos que não sabem ler e escrever”.

De acordo, com a reportagem  em 2021, crianças de 6 e 7 anos que não sabem ler e escrever, chegou a 40,8% a fatia da população dessa faixa etária que não havia sido alfabetizada, o equivalente a 2,4 milhões.

Esta situação é ainda mais agravante nas famílias mais pobres: Segundo a reportagem: Entre as crianças que moram nos 25% de domicílios mais pobres do país, 51% não sabem ler e escrever. Já entre as que moram nos 25% mais ricos, 16,6% ainda não tinham aprendido.

As crianças pretas e pardas, que já tinham o direito menos assegurado em anos anteriores, foram ainda mais impactadas. A diferença entre o percentual de crianças brancas e pretas que não sabiam ler e escrever subiu de 8,5 pontos percentuais para 12,3 entre 2019 e 2021.

Em 2019, 20,3% das crianças brancas não sabiam ler e escrever. O percentual subiu para 35,1%, em 2021. No mesmo período, entre as crianças pretas, a proporção cresceu de 28,8% para 47,4%. Entre as pardas, subiu de 28,2% para 44,5%.

Este triste fato não é culpa dos Estudantes e nem dos Profissionais de Educação, na verdade elas são vítimas da POLÍTICA EDUCACIONAL DE DESTRUIÇÃO DA EDUCAÇÃO PUBLICA dos Governos de plantão!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!