Aprovado projeto que cria o Polo Gastronômico do entorno do estádio Arena Corinthians

0
1258
Foto: Wander Roberto/CA2019

A Comissão de Finanças e Orçamento aprovou ontem (19/09/2019) dois projetos de vereadores do Partido dos Trabalhadores. O Projeto de Lei nº 519/2013, que cria o Polo Gastronômico do entorno do estádio Arena Corinthians, de autoria do vereador Alessandro Guedes e o Projeto de Lei nº 867/2017, que institui o cartão de identificação para pessoa com transtorno de espectro autista, de autoria do vereador Jair Tatto.

A criação do Polo Gastronômico abre a possibilidade do Executivo instituir regras específicas relativas ao uso do solo pelos estabelecimentos enquadrados no perfil socioeconômico do referido polo. Estas novas definições teriam as seguintes pretensões:

I – Promover o desenvolvimento sustentável da atividade econômica já instalada no local;

II – Atrair novos investimentos dentro do perfil vocacional da área;

III – Assegurar o controle urbano e ordenamento do uso do solo, com ênfase ao combate às poluições sonora, visual e do ar;

IV – Favorecer o trânsito de pedestres na área e melhorias da circulação de veículos;

V – Otimizar o uso coletivo de estacionamentos, bem como a ampliação de ofertas de vagas no entorno;

VI – Realizar campanhas publicitárias, objetivando a divulgação do polo;

VII – Patrocinar festivais e encontros gastronômicos;

VIII – Abranger restaurantes de diferentes especialidades culinárias.

Já o projeto do vereador Jair Tatto concede as pessoas com Transtorno de Espectro Autista o direito de estacionar os veículos nas vagas reservadas às pessoas com deficiência. O Transtorno de Espectro Autista foi reconhecido como deficiência pela Lei Federal 12.764/2012.

Ambos os projetos foram aprovados por unanimidade pelos vereadores da Comissão de Finanças e Orçamento e agora se encontram em condições de pauta para aprovação pelo Plenário da Câmara Municipal de São Paulo.

Pesar. A bancada conservadora da Comissão de Orçamento e Finanças aprovou parecer contrário ao Projeto de Lei nº 399/2017, de autoria do vereador Eduardo Suplicy, dentre outros. O projeto declara a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade de São Paulo. É prerrogativa da Comissão de Finanças e Orçamento a análise do impacto econômico dos projetos, mesmo com o parecer da relatora sustentando que o projeto não geraria custos ao poder público foi rejeitado pelos membros da Comissão. Os únicos vereadores que votaram favoráveis foram Alessandro Guedes e Soninha Francine.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!