Pra quem acompanha o noticiário nacional sobre o impacto da pandemia na economia, com queda do PIB, desemprego em alta e redução salarial dos trabalhadores imagina que há uma catástrofe nas contas públicas, mas esta não é a realidade da Prefeitura de São Paulo. Há restrições orçamentárias, mas estas não impediram a administração municipal fechar o primeiro semestre de 2020 com crescimento real de 8,6% da arrecadação, de R$ 31,4 bilhões no primeiro semestre de 2019 para 34,1 bilhões neste ano.
No comparativo semestral (e anual) a administração Covas usufruiu de uma arrecadação crescente nos quatro anos de gestão. Na gestão Haddad houve queda da arrecadação em 3 dos 4 anos, em 2013 com queda de 6,7%, de R$ 30,4 bilhões para R$ 28,4 bilhões, em 2014 com redução de 1,1% e em 2016 (último ano da gestão Haddad) com queda de 6,0%, de R$ 29,8 bilhões para R$ 28 bilhões.
Nota metodológica
A fonte dos dados é o Sistema de Orçamento e Finanças (SOF) da Secretaria Municipal da Fazenda, os valores correspondem as receitas correntes e de capital, receitas orçamentárias e intra-orçamentárias, corrigidas pelo IPCA-IBGE, a preços de julho de 2020.