Dória e Alckmin aumentam a tarifa do transporte em até 35,7%

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Em ação conjunta dos tucanos Geraldo Alckmin e João Doria Jr., o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo anunciaram o reajuste do valor da integração e do Bilhete Único Mensal no Município, a partir do dia 8 de janeiro. A tarifa será reajustada dos atuais R$ 5,92 para R$ 6,80, um aumento de 14,8%. O percentual é quase o dobro dos 6,4% da inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Apesar do congelamento da tarifa básica, o aumento chega a 35,7% no Bilhete Único Mensal e nas integrações entre ônibus municipais e o sistema de trens e Metrô. O Bilhete Único Mensal foi criado pela gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) para diminuir os custos com o deslocamento, especialmente dos trabalhadores que utilizam o serviço diariamente. Durante a campanha eleitoral, João Doria Jr. garantiu que não aumentaria a tarifa de ônibus.
Em nota, o Líder da Bancada do PT, vereador Antônio Donato, criticou a medida. “Dória e Alckmin optaram pela lógica perversa de desarticular viagens e encarecer o serviço para uma parte da população, justamente a que mais usa o transporte público, invertendo a política de mobilidade adotada nos últimos quatro anos, que sempre teve o papel primordial de estimular o uso do transporte público.”
Com o reajuste imposto pelos tucanos, somente ao usuário que fizer mais de 51 viagens por mês vai compensar utilizar a modalidade, já que a tarifa mensal passa de R$ 140 para R$ 190 nos ônibus e de R$ 230 para R$ 300 na integração entre ônibus e o sistema de trens e Metrô.
Segundo dados de 2016 da São Paulo Transporte (SPTrans), a média mensal de usuários que pagaram tarifas integradas (comum ou mensal) foi 13,1 milhões em 2016 e 10 milhões utilizam o bilhete mensal comum, vale-transporte ou estudante todo mês. Isso significa que cerca de 23 milhões de passageiros que utilizam o transporte coletivo na capital paulista serão afetados diretamente.
Dória Jr. também anunciou o corte na gratuidade para idosos com idades entre 60 e 65 anos que não estejam aposentados. Durante a gestão Haddad, o benefício obrigatório para maiores de 65 anos foi estendido para pessoas a partir de 60 anos.
Fonte: Liderança do PT

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